sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

2012


Toda vez que um ano começa, a gente renova as esperanças.
Quando renovamos as esperanças, nós fazemos planos. Planos para mudar, para salvar, para se diferenciar do que já fomos ou fizemos um dia. É claro que não fazemos planos sozinhos. Aqui e acolá, incluimos alguém no plano. "Planejo ter um filho, casar, ficar mais perto da famíia". Não vejo nada de errado nisso. A única coisa que realmente incomoda é a tal da expectativa. Você espera que isso mude, que aquilo se acerte , que se encaixe e que se entendam. Só que essa é só sua expectativa. O outro, tem expectativas diferentes, sonhos diferentes. E não dá pra cobrar que outra pessoa tenha as mesmas epectativas que você. Quando fazemos planos, incluimos as expectativas e os sonhos, nossos e alheios, juntos. Se dá errado, é uma droga. Se dá certo, ótimo! Próximo plano! Quando a gente dá muito valor a um plano e ele sai as avessas para nós, isso te derruba, diminui a vontade, te desistimula. Você se mira em um plano pra alcançar um objetivo, e nem tudo vai acontecer na ordem que deveria. E isso não é o fim. Você aprende a confiar mais em você, a correr riscos, a não ter tantas expectativas com os outros, a mudar o que pensa, a inovar. Planos devem ser vistos como uma motivação, e não como algo que DEVE acontecer. Depois dos planos de 2011, chegou um ano inteirinho para "planejar". Foram 365 em que lutamos contra problemas e corremos contra o tempo. Todos esses dias, para um ser humano trabalhar e dar duro até o limite da exaustão. Então, chega o ano-novo e estamos todos dando uma continuidade as nossas vidas, com mais esperança, mais fé em tudo e até com uma " To-do list", tudo com uma empolgação nova! Eu não sou diferente, e decidi mudar algumas coisas na minha vida. A primeira delas, seria que eu teria um diário, pra "externalizar" o que acontece comigo. Em 365 dias eu guardei tudo em mim, e senti o peso de tudo. Agora, pra me machucar menos e para, posteriormente, viver mais, resolvi dividir partes de mim neste blog.

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